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terça-feira, 10 de março de 2009

PM de Mossoró preso por chacina na Paraíba

Andriê Herculano de Oliveira foi preso sábado por envolvimento com uma chacina ocorrida na cidade de Bom Sucesso.

O soldado Andriê Herculano de Oliveira, de 30 anos, foi preso na manhã de sábado (7) ao se apresentar para trabalhar no Segundo Batalhão de Polícia Militar (2.º BPM) de Mossoró por envolvimento com uma chacina ocorrida na cidade de Bom Sucesso (PB), onde três pessoas foram executadas. Além de Andriê, outros dois PMs de Mossoró estão sendo investigados. Um ex-detento da Paraíba já está preso e um outro suspeito é procurado.

A participação do soldado Andriê surgiu logo após o crime. Antes de morrer, Veronaldo de Freitas Alves, que tinha 38 anos e era mais conhecido como "Veronaldo Veras", ligou para a namorada e disse que estava esperando a visita de Erinaldo de Oliveira Pereira, "Mongolóide", e seu primo, que é o soldado Andriê.

Os dois estariam indo ao local para negociar uma arma do PM, mas algumas horas depois, Veronaldo Veras, sua mãe, Ivani Veras de Freitas, 66, e o caseiro da família, Francisco Luzinaldo da Silva, 28, foram encontrados mortos em casa.

A partir daí, o capitão Enéas Cunha, comandante da 2.ª Companhia do 3.º Batalhão da Polícia Militar de Catolé do Rocha (PB), pediu apoio ao tenente-coronel Elias Cândido de Araújo, que comanda o 2.º Batalhão de Mossoró, para realizar a prisão do soldado Andriê. Pouco antes, foi montada uma outra operação para localizar e prender Mongolóide.

Na Delegacia Regional de Catolé do Rocha, ele confessou sua participação na chacina e confirmou o envolvimento do primo, assim como delatou outros dois PMs de Mossoró e um outro fugitivo da Justiça.

Com o suspeito, foram apreendidos ainda alguns papéis que continham o número da conta bancária do soldado Andriê, assim como uma espécie de mapa em que continham explicações sobre como chegar à casa das vítimas, que fica situada no sítio Umburana, zona rural de Bom Sucesso.

"Temos razões suficientes para acreditar que a chacina se deu em função do pagamento de alguma quantia em dinheiro, ou seja, crime de pistolagem, em função de uma desavença antiga que envolve a família dos Veras (as vítimas) e os Oliveiras, que moram em São Paulo", comenta Cunha.

Em Mossoró, a prisão do soldado Andriê, que trabalha na Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (ROCAM), foi realizada com o apoio tenente João Almeida, comandante do Setor de Investigação da PM local. Ele foi preso ao se apresentar para trabalhar na manhã de sábado e encontra-se recolhido no 2.º BPM.

O nome dos outros dois policiais surgiu logo após a prisão de Mongolóide, e a dupla foi procurada, porém não foi encontrada, assim como o quinto suspeito, que é um ex-detento da Paraíba.

Logo após darem voz de prisão, as equipes de Mossoró e da Paraíba seguiram para o apartamento do soldado, no qual foi encontrado um verdadeiro arsenal. Foram apreendidas várias balas de calibres 380 e 357, que é de uso exclusivo da Polícia Federal (portanto não poderia ser usado por um militar), além de cartuchos para escopeta de calibre 12, uma pistola de calibre 380 com três carregadores, todos sem registro oficial, e uma coronha de espingarda de calibre 12. A arma apreendida em poder do policial será submetida uma perícia para saber se ela foi utilizada durante a chacina.

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